De dezembro a janeiro a vida escorre entre verdes e concretos, entre o cotidiano e a poesia. Mas o poeta é aquele que mora nas frestas e colhe com as mãos a dor e a festa.

“ O menino da platéia pergunta no final do espetáculo: Posso morar aqui? “

Gloria Kirinus, poeta em tempo integral, nos leva pelas mãos, pelos vãos do dia a dia, nos presenteia com  um olhar agudo sobre todas as coisas leves e pesadas, que o poema é amassado  com cada grão de cada hora, minuto, segundo, de dezembro a janeiro.

E também perguntamos: Gloria, podemos morar aqui?

Roseana Murray, Saquarema, outubro-quase-novembro-quase-dezembro de 2013

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