Este livro é fruto da inquietação da autora com a percepção poética infantil e de sua crença no inatismo poético do ser humano, promovendo um fecundo e reflexivo diálogo entre a teoria e as leituras de textos literários infantis.
freinet

“Não poderia deixar de vibrar com sua reafirmação da natureza mito-poética do sujeito-homem. Nada me poderia ser mais grato que dar-de-cara com sua defesa do inatismo poético por todos nós. Estou cada vez mais feliz por ver ratificada a certeza que tenho defendido; esta: é possível ser belo sendo sério. Seu ensaio se tece na beleza do discurso que, poeticamente, diz o poético. Você não escorrega nem para a chatice do discurso acadêmico, nem para o embalo alienante do leitor lambuzado na pieguice açucarada da fala bonita. Lindíssima sua expressão escrita.”

Francisca Nóbrega

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“Para esta evolução pedagógica faz-se necessário que seja implementada uma campanha educativa, por meio de oficinas e outras formas de aperfeiçoamento direcionadas ao professor, de modo que este profissional possa ser mais que um educador, mais que um mestre, sobretudo, um ser poetizado, que saiba traduzir os rabiscos vítreos da fantasia ‘infantil’, e que para isso, use os cinco sentidos, o sexto, o sétimo sentido, a fim de que a poesia não adormeça nos olhos destes pequenos. Do contrário, há uma grande probabilidade da escola continuar lançando ao mundo, seres humanos vazios de valores, fazendo com que a sala de aula se torne laboratório de futuros analfabetos de alma.”

Patrícia Hoffmann