Participação no Jardim de Mel Literário – Farol do Saber & Inovação Pablo Neruda
7, dezembro 2019
“Ontem, no Jardim encantado do PABLO NERUDA, recebi um encantado presente da linda Glória Kirinus: O livro que adquiri numa aula que tive com ela para a minha sobrinha Giovana quando fiz a pós graduação e ela foi uma das minhas professoras.
Mais legal ainda, para quem ela dedica esse livro:”Para Helmuth, meu filho do meio, ora formigarro, ora cigamigo.” Meu pai se chama Helmuth, o vô da Giovana se chama Helmuth. Feliz por ter algo em comum com a Glória, fora aquela aula magnifica que ela nos deu sobre a “METAFORA” que ficou em nós para sempre.
Obrigada Gloria Kirinus por esse presente tão especial que agora é todo meu.”
Mirian Agathe
Simplícios e Confúcios
6, dezembro 2019
Basta quebrar a casca da noz de um nome para que a pessoa se abra?
Basta puxar o fio de um nome, para que sua costura, seus pontos, seus alinhavos se desfaçam e seus mistérios apareçam na superfície do seu rosto? Em nosso nome está inscrito e escrito nosso destino?
Será o nome, o nosso e o do outro um vendaval que nos alçará do chão e nos oferecerá telhados como se fôssemos felinos?
Gloria Kirinus, com maestria, fabrica seus pequenos contos com a matéria dos nomes no livro Simplícios e Confúcios. Cheios de nonsense, misteriosos e insólitos, não terminam nunca de nos habitar, nunca nos cansamos de mastigá-los como frutas raras e surpreendentes. São uma delícia, o mundo precisa deles!
Roseana Murray
CASO DE POESIA ENTRE ‘SIMPLÍCIOS E CONFÚCIOS’
Neste fazer poético de 71 minicontos, Gloria Kirinus trabalha a palavra como o escultor que modela a argila em busca da forma, mesmo que dispensada a fôrma. Os destinados desta forma são os nomes – aqueles nomes condicionadores de destinos.
Tudo é possível na imaginação da autora, porque a pérola da sua palavra sempre é máxima, ainda que as linhas sejam mínimas. Gloria é especialista no encontro da palavra com a poesia, ainda que em prosa! Este livro comprova seu mais sagrado ofício: juntar contrários, revirar avessos, pendurar equilíbrios, encontrar sentidos! Porque, como já dizia Manoel de Barros, “o verbo tem que pegar delírio” – e, em Gloria, o fazer poético é o melhor verbo ‘delirado’ no alinhavo da palavra com a linha (mágica) da metáfora! Ah, bendita essa ‘Glória’ da metáfora!
Parafraseando Drummond, não há dúvida de que essa mulher “é mesmo um caso de poesia”! Perfeito caso de amor dessa incrível operadora de fantasias, que segue com maestria sua missão literária de recortar palavras no algodão dos sonhos, fazendo surgir sentido até em nomes inusitados – recortados das insônias, extraídos da rotina, encontrados no arbusto e na flor – tecendo a trama de uma prosa poética que flutua, mesmo quando aportada ao cais da alma, onde plantações extensas de esperanças serão, por certo, colhidas aos montes em novas eras! Porque o delírio (ou a lira) da poesia é do meu, seu, nosso direito, do lado esquerdo do peito!
Nic Cardeal, escritora, graduada em Direito pela Unisul/SC.
Disse uma vez um senhor chamado Blanchot, que “nós escrevemos para perder nosso nome, o querendo, não o querendo, e decerto nós sabemos que um outro nos é dado necessariamente em retorno, mas qual é ele?” Aqui, Glória recebe e concede vários nomes, sem precisar perder o seu, muito pelo contrário, seu nome se une a todos, formando um uníssono de histórias, um pacto poético que permeia cada destino. Eles se reúnem para inventar(iar) espelhos e são setenta e um adeptos do inefável. A autora, “palavreira” que é desde o infinito, lavra com tanta naturalidade os nomes e os desnomes, que juntos formam um mutirão de afetos sob o mesmo teto-livro. No habitat desses nomes, vamos sendo hipnomizados, opa, quis dizer hipnotizados, assim mesmo, pelo pluriencanto!!! E vamos ficando atentos, vamos nós também sendo batizados pela poesia que verte e converte a prosa presente, num turbilhão de sentidos e ritmos inomináveis. Assim, a autora nos orienta de delicadeza, e nos nomeia junto, levando-nos a revisitar, desde passagens mitológicas, até os dias de hojes. Dentro e fora de nós! Dessa forma, absortos, mergulhados, vamos vendo passar um aquário de nomes, um nomeário, que se movimenta no tempo, e nos traz, por exemplo, personagens como Insônia, que “carrega o amanhecer nos cílios pesados”, o Escondido, que não queria mais sair de casa mas sai para comprar um violão e escandir na vida… Domingo, para quem “a letra “r” virou um rio perene no coração”. Podemos conversar, ainda, com a Antiga, cujo novo nome levou seus olhos para Sófocles, na estante, e começou a se desler. A Ideia, que já não está tão acentuada e entrou mais flexível na década dos setenta… Tem ainda a Profecia, a Trama e sua colcha de aconchego, o menino Roslindo que oferecia rosas quase sem oferecer… A Profecia, o Santo que era soprano e sapateiro, e que um dia impostou a voz, passando a andar descalço. Aqui, nessa casa de nomes, a poesia está por toda a parte, se veste de música e suspira em Clara, com suas esculturas de tristezas que a fazem voltar a falar com os humanos. Sem falar de Manuscrita, que andava atrás do amor e confundia substantivo abstrato com extrato de tomate! Tudo segue numa sonoridade belíssima, tão plena, que ressoa ao infinito. Hortênsia, Dolores com seu sorriso deslavado de dores, Bemol, com seu sorriso de feijão no piano, ou ainda, a Marina que colasanteava!!! E há muito mais, caros leitores: Salvador, que pintava couve-flor daqui e dalí, e uma certa Glória, que queria fugir da missa na imensa capela da escola?!! Serena pede que não a esqueçamos de dizer, que num determinado dia ela ficou verbosa. Não esquecer inclusive da Natalina e seu tempo de presépios. Num ambiente delicioso, onde as imagens colocam a palavra em estado de elevação, rodopiamos livres por esses “minicantos”, podendo até mesmo observar Confúcio a “saltitar os hexagramas da vida”… “como se brincasse de amarelinha”. Terreno mágico de escrita, onde até mesmo a Rotina tem seu pássaro azul para sempre no sapato. E os sobrenomes? Um só para todos: Beleza! – Ou seria Sonho?, manda dizer seu Onírico, que tomou conta dessa casa.
Patrícia Claudine Hoffmann – Poeta
Secretaria Municipal de Cultura de Rondonópolis apresenta oficina com a escritora Gloria Kirinus
19, novembro 2019
A escritora Glória Kirinus ministrou a palestra “Quando os Poetas pensam a Educação” na Secretaria de Cultura de Rondonópolis – MT. O objetivo principal, segundo a autora, é trazer a figura do poeta aos espaços públicos.
Entrevista para a Rádio Cultura
21, outubro 2019
No dia 01 de outubro de 2019, às 14h a escritora Gloria Kirinus estará concedendo entrevista ao programa Tempo de Conversa com Josiane Orvatich, da Rádio Cultura. Para ouvir, basta sintonizar no 930 AM ou pelo site
Homenagem recebida na Feira do Livro de Pinhais
21, outubro 2019
Homenagem recebida em 03/09/2019 no Município de Pinhais, na Feira do Livro da cidade.
Palestra de Glória Kirinus na 13ª Feira Cultural do Livro do município de Pinhais-PR, com o tema “Quando os poetas pensam educação”.
Palestra e Autógrafos na Rede de Colégios Adventista
8, agosto 2019
Autografando Formigarra Cigamiga. Palestra para bibliotecários da rede de Colégios Adventistas. Julho 2019
Um Antônimo em meu nome
23, julho 2019
Nada mais instigante, para o menino Antônio, do que o universo dos antônimos, que ele tanto escuta falar, quando seus irmãos se debruçam nas tarefas escolares. Claro, nada mais justo, que o Antônio estudo os antônimos. E que o Pedro cuide dos pedrônimos, assim como a Carolina, dos carolinôminos.
Livro em caixa alta para crianças na descoberta da escrita.
Editora Paulus
Ilustração: Eliana Delarissa
ISBN: 9788534947930
Idioma: Português
Onde Comprar Ver mais Livros
Conversa com crianças no espaço da UFPR Litoral, março 2020
Te Conto que me Contaram
9, março 2017
O resgate do eco milenar do contador de histórias, provoca o imaginário do leitor. A autora dedica esta histórias a dois grandes contadores: Fernando Lebeis e Maurício Fruet. O primeiro, marcou preciosa presença no Programa Nacional de Leitura – PROLER – e o segundo relevou o caráter lúdico,conciliador e humano do político.
As ilustrações de Fernando Cardoso completam a poesia desta história que nunca termina de se contar.