Qual a palavra mais bonita em língua estrangeira que você conhece?
Lavra Palavra: Torre de Babel
Com: Glória Kirinus
Data: 04 Julho 2024 das 9h às 12h
Local: Biblioteca Alexandria – AMORC. Rua Nicarágua, 2620. Bacacheri, Curitiba-PR.
Qual a palavra mais bonita em língua estrangeira que você conhece?
Lavra Palavra: Torre de Babel
Com: Glória Kirinus
Data: 04 Julho 2024 das 9h às 12h
Local: Biblioteca Alexandria – AMORC. Rua Nicarágua, 2620. Bacacheri, Curitiba-PR.
Nem toda criança encontra seu pai na vida real. O catavento desta história encontrou o seu pai nas páginas de um livro! Uma dica: ambos têm o mesmo DNA. Não descobriu? Então, comece a ler e rodopiar emoções desde a primeira página.
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De um lado, a lhama; de outro, o cisne. Desenhados em locais diferentes, os animais vivem em seus mundos e não se interessam pela vida um do outro. Porém, tudo isso muda quando o desenhista troca, por engano, o nome dos dois, e a vida tranquila dos bichinhos acaba.
Como dois desenhos com línguas diferentes vão se entender e conseguir a sua identidade de volta?
Nessa aventura, apenas uma garotinha curiosa e inventadeira consegue entender a conversa. Pegue carona nas páginas deste livro, venha conhecer o mundo desses animais tão diferentes e descubra o final dessa história.
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Documento: Dissertação de Mestrado
Autora: LOPES, Daiane
Ano: 2015
Instituição: Universidade Santa Cruz do Sul
Resumo: A presente pesquisa objetiva promover um diálogo entre obras infantis bilíngues – português e espanhol – da escritora Gloria Kirinus. Os textos selecionados expressam o trabalho lúdico com a palavra e se situam numa região de fronteira entre gêneros, entre línguas e entre culturas. O estudo conceitua o imaginário mitopoético contido nos textos e sua relação com a memória, a oralidade e as concepções de criança enfatizadas pela autora. A mitopoiesis, entendida por Kirinus, como a lógica poética do homem – que primeiro se encantou com a natureza escancarada do mundo e o cantou e contou, para depois traduzi-lo em alfabeto – perpassa a reflexão sobre os textos, na medida em que a conceituamos como a faculdade fabricadora de mitos. A criação de um lugar para a criança nas obras de Kirinus é ressaltada a partir da concepção de que o mito é inerente ao processo do pensamento e de que, no caso desta pesquisa, seu produto satisfaz uma necessidade humana: a de se encantar e de agir com palavras poéticas. A investigação é estruturada em quatro capítulos. Apresentamos, inicialmente, um panorama histórico sobre a literatura infantil e discutimos sobre algumas maneiras de valorização da criança na atualidade, além de debatermos acerca de conceitos como jogo e dizer, imprescindíveis para o desenvolvimento do trabalho. Durante a pesquisa, narramos o encontro poético com as obras de Kirinus, as justificativas para a seleção dos textos, bem como realizamos apontamentos sobre a estrutura bilíngue das produções, quando, a partir de exemplos delas extraídos, conceituamos a escritora como autora-tradutora. Discorremos, também, sobre terminologias como Poética, poético e mitopoiesis, demonstrando a impossibilidade de restrição da literatura à classificação por gêneros. Para complementar a ideia, apresentamos e refletimos sobre as obras de Gloria Kirinus, assinalando os temas enfatizados, algumas estruturas formais e suas articulações com o propósito fundamental da pesquisa. Debatemos temáticas centrais para o estudo, como a mitopoiesis, a memória e a oralidade, e promovemos a inter-relação entre elas e as concepções de infância e, consequentemente, de criança almejadas nos textos de Gloria Kirinus. Dessa maneira, desenvolvemos a reflexão sobre a recriação do universo infantil pela escritora através das memórias da infância peruana, que é ressignificada na medida em que também dialoga com as experiências do leitor e, assim, quebra as fronteiras entre autor e receptor. Demonstramos que a oralidade e os implícitos contidos na arte de Kirinus, principalmente pelas brincadeiras com as palavras propostas pela autora, almejam um leitor-criança que é protagonista na reconstrução dos textos, que é um coautor ao ativar memórias e ressignificar o seu poder de leitura, de escuta, de fala e, consequentemente, de escrita.
Link para publicação: repositorio.unisc.br/jspui/handle/11624/801
Fevereiro 2020, Itapoá SC. Lavra Palavra “Máscaras e Fantasias”. Projeto Três Afluentes, Instituto Cultural IGG.